Divirtam-se

Essa é a minha vida, sem nenhum exagero. Quer dizer, acho que é meio impossível falar da nossa vida sem exagero.
Esse é o meu dia-a-dia, sempre que eu sinto algum tipo de emoção intensa eu escrevo aqui. Só que eu posso tê-las sempre ou raramente.
Então aí vai, se divirtam!

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Happy New Year, Happy New You

Calmamente, tudo vai chegando ao fim. A pressa, a correria, tudo para por um momento e olha para o céu. O relógio já começa a passar pelo último minuto, e o silêncio já começa a reinar absoluto. Os olhos brilhando, a calma. A expectativa crescendo em cada um. Não há mais festa, ou ceia, não há mais champanhe ou vinho. Agora, cada um está sozinho, esperando. Os olhos se enchem de lágrimas nos últimos segundos, que duram a eternidade.
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A esperança enche o coração de todos, e ouvimos promessas a todo o vapor. Uns não vão mais beber, outros vão começar aquela dieta esquecida, outros vão amar mais, outros vão amar menos, outros vão economizar pra comprar aquele carro que tanto esperaram, outros vão batalhar mais no emprego, outros vão batalhar mais em casa, e todos se alegram com a chance de seus compromissos se realizarem.

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As pessoas começam a se dar conta de que não estão sozinhas. As famílias ficam mais juntas, em um grande abraço, os casais se aconchegam, os anfitriões se reúnem, as crianças se juntam, os adultos também, e todos vão se unindo, aproveitando a companhia de cada um e se lembrando dos momentos em que mais precisaram de amor e união, e que sempre puderam contar com a família.

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Todos começam a ficar apreensivos, se lembram das tristezas, de tudo o que foi ruim que passaram. Se lembram das discussões, da discórdia. Da falta de amor no lar, dos vícios, e finalmente conseguem se alegrar, pois tudo ficou pra trás, e agora começava um tempo novo.

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Os sorrisos começam a aparecer, um a umn, nos rostos de cada indivíduo presente. Lembram-se de tudo o que deu certo no ano. Todas as realizações, as satisfações, os ganhos. Tudo o que trouxe algo que fosse alegre e memorável na vida deles. Seja um nascimento (ou vários), seja um recomeço, seja uma união, seja uma melhora no emprego, seja uma melhora em casa, ou qualquer coisa que lembre algo bom.

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Todos começam a se desprender das lembranças. Tudo começa a chegar ao fim. Todos preparam seus abraços e suas vozes para festejar o recomeço. Toda a multidão de branco se levanta, com seus sorrisos em prontidão, e aproveitam da companhia de todos. Como irmãos, se unem mais ainda, esperando.

A espera acaba, e o barulho de rolhas estourando, gritos e urros de felicidade ficam distantes. Porque é um ano novo, uma mudança considerável na vida de cada um. E isso não dá medo. Porque todos têm a certeza de que tudo que virá, os tornará mais fortes e maduros. Mais um ano para o coração de todos. E as preocupações? Quem liga pra elas? Afinal, é um recomeço. Joguemos tudo pro ar, alegremo-nos. É tempo de felicidade! E FELIZ 2011!

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Porque era Natal

"Chegou o Natal!", todos gritavam, felizes. Taças de vinho passeavam pela casa nas mãos de garçons elegantes, pessoas com os trajes mais bonitos que podiam encontrar, risadas dançando e enfeitando a casa, as luzes piscando e deixando a alegria encher os corações de todos. Mas ele não gostava de nada disso.
-É besteira - pensava. E por pensar, se fazia acreditar. Naquele Natal, tinha descoberto o fim do que acreditava, tinha descoberto que o pai era quem se fantasiava de Papai Noel todos os anos, e que era ele quem colocava os presentes tão esperados debaixo da árvore de Natal à meia-noite em ponto. - É bobagem.
Ah, que droga! Por que todos não podiam ser como ele? Por que não paravam de celebrar, mesmo estando cientes do que tudo pelo que prezavam fora desmascarado? Por que continuavam a rir sabendo que tudo era apenas fantasia?
Exatamente por isso, meu jovem.
O menino olhou para os lados, assustado. -Quem disse isso? - Não houve resposta. - Deve ser alguém pregando mais uma peça natalina. Bando de bobos! - E ainda assim, tudo o que ouvia era o som enjoativo das pessoas celebrando, cantando e rindo por toda a casa. - Apareça!
Como?
Então o menino parou de procurar. Parou de olhar, parou de tentar ver a fonte da voz. Entendeu que aquela voz era a de um bondoso velhinho que não podia ser visto. Aquela fantasia que tinha cultivado por tanto tempo não era tangível, porém tinha florecido em seu coração. E por acreditar no que dizia ser "besteira", estava regando as sementes de algo mais especial do que qualquer "bobagem".
O Papai Noel não é algo real. Ele está dentro de cada um, cultivando o espírito natalino de todos. E o menino pode finalmente descobrir o motivo de tanta festança. Era o Papai Noel dentro de cada um, mostrando-se presente em uma data tão especial. E, ciente disso, deu uma risada gostosa e bastante feliz.
Porque era Natal. E somente por isso.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Borracha > Corretivo

"Viver é desenhar sem borracha"

Mentira. Pelo menos eu penso assim. Acho que na vida conseguimos consertar alguns erros, mesmo aqueles que parecem imperdoáveis, com a ajuda do tempo. O tempo sara, cobre a ferida, deixa ela cicatrizar. Ela nunca sara por completo sem perdão, é claro, mas o tempo ajuda a memória a esquecer.
Acho que conseguimos, sim, apagar alguns de nossos erros. Eles deixam marcas, algumas eternas, é claro, mas nunca algo que não possa ser perdoado. Somos humanos e erramos, merecemos esse direito, ao menos.
Além do tempo, há como passar por cima de erros e decepções do passado se forem substituídas por outros sentimentos, como o amor. Eu, pessoalmente, nunca perdoei alguém porque sentia amor, mas já ouvi falar de muita gente que o fez.
Resumindo, mesmo tendo a chance de consertar nossos erros, nem tudo voltará a ser como antes. Viver é desenhar de caneta com um corretivo vencido ao lado. É horrível, deixa marcas, mas é melhor do que passar por cima sabendo que aquele nó de rabiscos sempre vai ser o defeito da obra. E na ausência de um lápis e uma borracha, é só o que temos.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Sei?

Não sei mais de nada. Pra que saber, aliás? Saber é coisa da nossa cabeça, a gente não sabe nada de verdade, só memoriza e aprende. Conhecimento é descartável, some quando não é constantemente utilizado. E é um desperdício.
Capacidade de saber, eu tenho. Sei que de taaaaaaaantas coisas nesse mundo, eu sei de muitas poucas, e nunca vou chegar nem perto de saber o que é saber de verdade. Sei que somos todos gotas em um imenso oceano, e que não passaremos disso, não importa o quanto dinheiro ou poder tivermos.
Sei que sou eu, sei que tenho defeitos, mas não sou nenhum ninguém. Sei me valorizar e valorizar ao outro. Sei ser feliz, sei rir, sei chorar. Sei amar MUITO e pouco, sei fazer inimigos, infelizmente.
Mas sei de tanto e ao mesmo tempo tão pouco, que só me leva a pensar que talvez eu não saiba nada, por pensar desse jeito. Só que eu sei que sei. Só que sei que também não sei.
Ah, não sei mais de nada.

domingo, 5 de dezembro de 2010

O Luto das Aranhas

Ela tece sua teia pacificamente, sem se importar com o que acontece ao seu redor. Imponente e impiedosa, não dorme, não descansa, até que consiga chegar ao fim. Sonha acordada, como predadora que é, em qual será a próxima refeição. Qual seria o próximo desavisado em que aplicaria seu veneno poderoso.
Por fim, ao tardar da noite, termina. Cansada, repousa em um canto, pronta para sentir qualquer movimento ou criatura que encostasse em sua obra. Dorme, como sempre, pronta para reagir ao menor movimento.
Horas depois, sente. O movimento é sutil, então percebe que não é um inseto preso. É algo mais. Algo que nunca vira antes.
Ela o vê, na outra ponta da teia, andando como se fosse feito para resistir à sua perfeita armadilha. Não entende porque ele não para. Não entende porque ele continua vindo. Seria uma ameaça? Não, nada é uma ameaça à imponente viúva-negra e sua peçonha letal. Se ele tentasse algo, ela o mataria.
Então ela entende. Ele fora feito para ela. Ele tem que estar ali, para a cópula e a procriação. O cheiro dela o atraía, e ele fora feito para resistir às ameças que ela representava. E então ela se rende, e vai até ele. Sem tensão, sem medo.
Mas com a certeza de que, no final de tudo, ela terá que matá-lo. Só que ele estava disposto a morrer por ela. Apesar de ela representar o fim de sua vida, a sua atração por ela é maior. Ele se sacrifica para o seu breve prazer e para o futuro da espécie. Sem nem pensar, sem discutir. Ela é o seu passado, presente e futuro. E o futuro dela se resume ao luto. Pra sempre, até a morte, uma viúva negra.

O Fim da Utopia

Oi de novo, pessoal, foi mal pela ausência quase eterna aqui, mas resolvi escrever rapidinho antes de dormir, resumindo tudo em um texto só. Estou de férias!
Primeiro de tudo, estou MUITO feliz, porque fechei meu Ensino Fundamental com chave de ouro. Ano que vem, o Ensino Médio vai ser beeeeeeem difícil, mas eu aguento. Aliás, ultimamente, eu ando aguentando tanta coisa que seriam necessários muito mais do que um Ensino Médio para me derrubar. E é sobre isso exatamente que resolvi escrever aqui, sobre o que aconteceu comigo nesse tempo em que eu não escrevi.
Meu mundo caiu. Na verdade, senti como se tivesse caído. Hoje vejo que não foi meu mundo que caiu. Foi minha utopia. Esse ano eu criei ao meu redor algo que se assemelhava a um sonho, como se eu estivesse rodeado apenas por pessoas boas, angelicais e que quisessem sempre ajudar. Bom, não estou, nunca estive e nunca estarei. Eu tive que abrir os olhos da maneira mais dolorosa que eu pude, mas acho que consegui amadurecer um pouco com essa história. Não quis reconstruir a utopia quando ela caiu. Achei melhor deixá-la no chão, enquanto eu via o mundo real de novo. O que fez muito bem pra mim, já que pude enfim ver que ela só me fazia mal, porque não era () a realidade.
Passei por muuuuuuuitos apuros, muitas ansiedades, muita vontade de estrangular as pessoas, muitas emoções intensas. Acho que por isso, hoje, vejo tudo com mais clareza. Posso refletir sobre os atos, meus e dos outros. Não ajo por impulso mais. Prefiro ser realista em relação às coisas. E, o mais importante, passei a dar valor principalmente em quem dá valor a mim.
Percebi que, como todo ser humano, eu erro. Eu grito, eu sofro, eu amo, eu odeio, eu gargalho, eu imagino, eu crio, eu sou. Eu não sou perfeito. Entretanto, mesmo não o sendo, posso me esforçar, não para sê-lo, mas para atingir meu melhor. Nada além ou aquém dos meus limites, mas sempre o máximo que eu puder oferecer.
Dando-me mais valor, pude ver que não sou pequeno. Sou gigante. Sou muito maior do que bastantes pessoas pensam, e não aceito ser subestimado. Críticas, aceito se forem construtivas. Elogios, aceito se forem verdadeiros. Não sou alguém por quem não vale a pena lutar. Sou eu mesmo, original, e ninguém me substitui.
Acho que consegui me mudar tanto que eu mesmo não reconheço o garoto que escreveu os primeiros textos desse blog. Considerem-me novo. Um novo João Antônio, que nasceu pronto pra lutar por suas ideias e objetivos, e defender o que acredita ser o certo.
Enfim, estou renovado. Renovado e sem tempo, pelo menos nos próximos três anos, no mínimo!
ha ha, até! ;*

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Desabafo

Desabei. Sabe quando a semana chega e a gente não tem como esperar coisas boas dela? Aquela semana em que você pensa que vai ficar preso pra sempre, pois não parece passar? Eu estou nela, e o que é pior: só no começo.
No meu colégio, se eu não estudar e corrar atrás (acredite, eu faço isso), eu perco o meu lugar. Essa semana é a prova de quem todos mais têm medo: a de Língua Portuguesa. E a matéria é o mais puro decoreba.
Tudo bem, ok, isso seria fácil demais de se encarar se eu não estivesse, pela segunda vez no semestre, passando algumas noites fora de casa. A primeira, minha mãe foi fazer um curso em outra cidade e eu não pude ir, totalmente compreensível se eu não fosse quem eu sou. Odiei. Agora, ela está a duas quadras de onde eu estou. Mas está, nesse momento, na Sala de Recuperação de cirurgia gastroplástica.
Eu admito: sei fazer drama. Mas não há drama no que eu estou sentido. É como se fosse um peso enorme, que apenas eu, só eu estou disposto a carregar. Porque só eu sei como ela sempre quis isso. Só eu sei como ela batalhou para concretizar seus desejos. Só eu sei. Ninguém mais se importa como eu. Dói ter a minha idade, e dói não ter ficado lá para esperá-la chegar. Como dói.
Me sinto um péssimo filho por não estar lá, e um péssimo aluno (ainda por cima, a Mostra de Trabalhos é no sábado) por não me dedicar tanto quanto antes. Odeio sentir isso. Talvez porque no fundo, tenha um pingo de verdade, mas odeio.
E juntamos tudo isso à uma extrema FÚRIA com algumas atitudes de pessoas do dia-a-dia, e percebo que quanto mais os dias foram passando, mais antissocial me tornei. Eu diria que até mesmo explosivo. Não ando gostando de estar perto de muitas pessoas. Ando achando tudo o que me rodeia idiota e imaturo demais. Ando me martirizando demais. Me sufocando demais. E está difícil aguentar.
Enfim, isso é tudo. Não há como expressar com palavras o que eu estou sentindo, porque nem eu mesmo sei a definição mais precisa. Talvez eu seja apenas interessante para mim, e insosso para quem não conhece. Mas não estou me importando mais. Chame de aborrecência, se quiser, mas vou resolver meus problemas primeiro e estar lá para a minha mãe, porque sei que muitos não estarão. Será um prazer ajudar quem sempre me ajudou, mesmo que para isso eu tenha que confrontar a minha rotina e quem me rodeia. Ela vem em primeiro lugar. O resto é resto.
Sem há há, dessa vez. Até.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Árvore dos Amigos

Os amigos nunca foram TÃO importantes assim pra mim como nos últimos anos. Claro, sempre divertidos e importantes, mas nunca indispensáveis quanto agora. Eu percebi isso quando justamente esse mês, quando viajei três semanas seguidas para as casas dos meus tios. Nunca senti tanta falta de tudo.
É claro que a saudade da mãe, de casa, da família é sempre maior. Essa é indiscutível, sempre vai vencer todas as outras. Mas esse ano eu senti falta de uma coisa que eu nunca havia sentido falta antes: meus amigos. Por isso decidi escrever sobre eles, só como uma homenagem ao dia do amigo, que foi essa semana.
Uma vez (há muuuuuuuuuito tempo) eu li um gibi da Turma da Mônica que falava sobre isso. Cada um tinha sua Árvore dos Amigos, e cada árvore era cheia de amigos, que eram os frutos. Deixem-me explicar melhor.
Cada amigo, na árvore era um fruto. Naturalmente, nasciam novos frutos sempre, e cabia ao dono da árvore cuidar deles para que não apodrecessem e caíssem da copa.
Haviam os frutos maiores, e estes eram os mais antigos, que estavam na Árvore há mais tempo. Os menores, os mais recentes. Haviam os mais doces e os mais azedos, os mais maduros e os mais verdes. Aqueles que sempre estariam ali e aqueles passageiros, que logo cairiam da árvore.
Nesse gibi, eu me lembro que a Mônica comete um grave erro. Ela remexia em sua Árvore dos Amigos de propósito a cada vez que um fruto lhe desagradava. Fazia isso sempre, e eles começavam a cair. Por fim, a Árvore dela ficou sem nenhum fruto.
Enfim, toda essa tocante e emocionante história que eu acabei de contar tem um motivo (claro que tem). A lição que eu aprendi é que não devemos expulsar os frutos da nossa Árvore por terem partes podres. Até porque, todos nós temos (sim, todos temos). Só o que devemos fazer é aceitar essas partes podres, viver com elas e cuidar para que nossa Árvore nunca fique sem frutos. Não há coisa mais deprimente do que uma Árvore sem frutos.
É claro que devemos tomar cuidado. Talvez estejamos totalmente encantados com um fruto adulterado. Com um fruto que não fez por merecer ter nascido em nossa Árvore, e muito menos aprecia estar lá. Pra mim, uma das grandes qualidades de uma pessoa é saber escolher seus amigos. Não ser antissocial ou mesmo bully, e sim seletivo. ("Mais vale um cachorro amigo do que um amigo cachorro" - Provérbio Popular)
No mais, é isso. Sejam seletivos, amigáveis, cordiais e sorriam. Nunca se sabe quanto vale um sorriso ou um gesto amigo, pode ser muuuito mais do que pensamos.
Últimas semanas de férias, então vou ficar sem postar até a semana de volta às aulas, para poder assistir às séries que estamos baixando. (Veronica Mars, Buffy, etc) EU ANDO NUM VÍCIO LASCADO!
há há, até! :*

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Ligeiramente Pálida

Não. Eu dizia e dizia, mas não parecia importar muito. Seus olhos azuis ainda continuavam azuis e os nossos sentimentos não haviam mudado. Ainda éramos os mesmos. Nós, sem nada diferente. Exceto pelo fato de ela estar ligeiramente pálida.
-O que há de errado comigo? – Marta continuava a perguntar – Por que me olha assim?
Não sabia responder. Apesar de tudo ser o mesmo, algo nela me parecia estranho. Nada familiar, fúnebre. Sua palidez era o que menos importava. O brilho de seus olhos desaparecera e seus doces lábios estavam finos e ressecados como nunca estiveram antes. Seus cabelos avermelhados estavam despenteados e desgrenhados. Parecia malcuidada, mas isso também não importava muito.
-Me responda, o que há de errado comigo? – Sua feição fez-se de choro, mas não brotou lágrima alguma de seus olhos. Continuavam frios, em antítese a seu rosto inteiro, que, mesmo pálido, simulava um choro.
-Eu não sei, Marta. Mas há algo diferente. – Tentei me lembrar de quando a vira pela última vez. Um dia antes. Estava cheia de vida, mais do que nunca. Que boa a viagem tinha sido! Mas não parecia se contentar. Queria mais, mais e mais. Queria se divertir.
Imagens do acidente pipocaram em minha cabeça. Lembrei-me. Minutos antes, quando caíamos do barranco. Como doía! Olhei para o braço e vi o sangue brotando, frio e veloz. Olhei ao redor.
Estávamos nas areias da praia. Como o meu braço doía, Deus! Olhei para ela e pude ver todo o cenário. Marta me encarava, fria e chorosa, onde o mar começava a subir. Era noite, e como estava muito frio, tive vontade de tirá-la de lá. Não consegui, estava preso.
Ela olhou um pouco adiante de mim e então sua feição viajou de angústia para temor. Seus olhos, escancarados e áridos, esbugalhavam-se, enquanto os lábios finos comprimiam-se em um incômodo e agonizante trincar de dentes. Estava apavorada.
Olhei na direção que ela olhava, pela primeira vez. Não, já tinha visto tudo isso antes. Acho que tinha me distraído com a curiosidade sobre o que havia mudado e me esqueci do que tinha acontecido. Que tragédia, que lástima!
Foquei-me no banco do passageiro. Lá estava, também, Marta. Os cabelos avermelhados desgrenhados e umedecidos em um líquido vermelho; os olhos abertos, embora longínquos e sem um fio de vida; os lábios trincados e levemente abertos, mostrando os dentes impecavelmente escovados, brancos e brilhantes. Mas ela não estava realmente lá.
Olhei de novo para a outra direção. Lá estava Marta. Os olhos azuis agora reluziam à luz da lua cheia e os cabelos pareciam recém-escovados. Os lábios brilhavam em um sorriso brando. Suas vestes, antes puídas e manchadas de sangue, agora eram de uma seda branca e leve que batia insistentemente na pele macia e clara como neve. E por fim, sumiu.
Marta sumiu, dando origem a uma luz e a uma névoa que carregava consigo um sentimento de paz e realização quase tangíveis. Foi aí que senti. Eu estava sozinho, apenas com o corpo sem vida da antiga Marta ao meu lado. Aquela para a qual eu não ousaria olhar, por medo de que essa visão apagasse de minha memória a lembrança de que eu acabara de adquirir.
Não. Eu dizia e dizia, mas não parecia importar muito. Seus olhos azuis ainda continuavam azuis e os nossos sentimentos não haviam mudado. Ainda éramos os mesmos. Nós, sem nada diferente. Exceto pelo fato de ela estar ligeiramente pálida.

Madrugada, e amanhã?

Aqui estou, na madrugada, sozinho no computador. Isso é bem normal nas férias, mas não se você tem que acordar cedinho no outro dia. Tipo, cedinho antes das sete. Entendeu agora o meu problema?
Ah, vai ser ótimo. Essa semana que vem, vamos viajar pra Caldas Novas, a semana toda, e ficar por lá relachando. Eu esperei tanto pra ir, esperei mesmo! Eu gosto demais de viajar, nem que seja só pra mudar o ambiente da nossa rotina. No meu antigo blog, eu tinha escrito uma crônica que falava sobre isso. Falava que eu adoro minhas rotinas, mas adoro mais ainda quando eu as quebro.
Então é isso. A semana vai ser cheia de bronze, piscina, água quente, frio, chalé, refeições fartas (as melhores partes KKKKKK), diversão sempre e tudo mais e eu ainda penso em como (coooooooooooomo?!) eu vou assistir Quinta Categoria (Quinta-feira, 22h30min, MTV) enquanto enquanto eu estiver lá. Que Tatá Werneck, Rodrigo Capella e Paulinho Serra me esperem, que eu chego em tempo da reprise no domingo! e.e
Vou ficar morrendo de saudade de tudo. Tipo, principalmente da minha família, e depois dos meus amigos, que vou ficar sem ver por bastante tempo também. Vai ser uma tortura psicológica quando eu me lembrar. Quando eu me lembrar.
Enfim, espero que tudo corra bem, e que meu celular se conserte e dê para ouvir várias músicas legais na viagem longa. Falando nisso, meu Deus, será que todas as cidades legais tinham que ser longe de onde eu moro? Aô, buraco, viu! Brincadeira...
há há, até. :*

domingo, 27 de junho de 2010

ACABOU!

Bom, as férias chegaram e aqui estou eu de novo.
Vou viajar amanhã (Aleluia!) e não quero nem ouvir falar de escola. Acho que já tive traumas o suficiente nessa semana de simulado. `Não me peça pra falar sobre isso, porque eu posso ficar muito mais dramático do que sempre. Isso mesmo, e olha que é quase impossível.
Mas entre tantas coisas que acontecem na minha vida TÃO badalada (e TÃO exagerada), nesse semestre eu adquiri total aversão à minha geração. Quer dizer, não vou criticar um por um, mas todo esse colorido e músicas gritadas com palavras vazias de falsos sentimentos que fazem as meninas chorarem qualquer um pode fazer, e vai continuar sendo horrível.
Sei que eu tô feliz. Quer dizer, ACABOU!, e de novo ACABOU! Sem mais aulas, nervosismo pré e pós prova, sem mais simulado, tarefas quilométricas ou pesquisas com,plicadas! Sem mais cadernos acabando e começando, tardes de estudo e decepções. Porque mesmo não as tendo postadop aqui, eu tive muitas decepções nesse último bimestre.
Enfim, espero que seja tudo bem e que vocês fiquem bem sem mim por um tempo de novo, porque pra onde eu viajo essa semana não tem computador. :@
há há, até. :*

domingo, 30 de maio de 2010

Teorema de Conde Olaf, droga!

Acordei bem. Quero dizer, o melhor que eu poderia ter acordado, já que domir às três e meia da manhã e acordei às nove com a minha madrinha ligando lá em casa feito uma condenada. Claro, valeu a pena, porque agora eu vou almoçar feijoada, e isso sempre faz tudo valer a pena (A não ser quando é feijoada de restaurante, porque eles colocam quase os dentes do porco nela. Bleerg).
Terminei ontem a minha pesquisa de Literatura sobre a biografia de Lygia Fagundes Telles, o que é muito bom. Me senti incentivado a escrever mais, a querer sempre mais. O que é bom, exceto quando você está em uma telenovela e você é o antagonista (Flora, Oh My God!) frio e calculista.
Tô contando os dias pra junho acabar (e nem começou ainda, veja só a minha linda pespectiva) e pra julho chegar logo. Louco por férias, quero descansar e respirar com calma, sem me preocupar com as provas destruidoras do dia-a-dia. O ruim de tudo isso é que, para junho acabar, vou ter que passar pela última semana, que é a semana dos Simulados da escola (150 questões de cada matéria. Deus, eu vou mesmo pro céu), mas eu meio que tô tentando deixar isso pra lá por enquanto.
Eu sei que as minhas provas de ontem foram tão, mas tão fáceis que me deu até um alívio. Eu sempre me preocupo com física e química, apesar de que o pior ainda está chegando: Geografia e Geometria (Acho que eu não deveria falar/escrever esses nomes. Palavra tem poder, sabe?).
Sei que a minha vingança mencionada antes ainda não aconteceu. Mas eu tenho calma, porque quero que seja articulada e perfeita. Deus, isso soou tão Conde Olaf (MWAHAHAHAHAHAHAHAHAHA, jovens Baudelaire!). O que não é bom, já que eu o odeio.
Tô mais feliz. Tô conseguindo apreveitar os dias que eu tenho sem problemas, apesar de querer que tudo passe bem rápido. Assisti "A Sociade dos Poetas Mortos" a pouco tempo, então estou adotando um sentido meio Carpe Diem de vida.
Enfim, tá tudo muuito bom e indo às mil maravilhas, pelo menos por enquanto. Aí está o Conde Olaf de novo. Droga.
(MWAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA, jovens Baudelaire!)

há há, até. :*

domingo, 23 de maio de 2010

Situações complicadas

Ontem finalmente o meu computador ficou pronto pra usar. Eu adorei, porque eu pude entrar no msn de novo (coisa que era praticamente impossível no meu antigo) e twitar de novo. Eu só espero que a gente aumente a velocidade dessa internet essa semana, porque tá tudo tão lerdo quanto antes.
Fui no show do Rosa de Saron do São Francisco na sexta. O show em si não foi tão bom, mas gostei do povo todo reunido ali. Meu antigo colégio, então os amigos estavam todos lá. Acabou bem cedo e tal, mas não é nisso que eu quero chegar. Tive uma enorme decepção, que eu sinceramente pretendo revidar, e logo.
Meu Wii não pode ser desbloqueado ainda, já que é versão nova e tudo. Entãããão, vou ficar jogando até meus olhos saltarem das órbitas os jogos que eu comprar, já que não ter jogos falsificados não tira o bom do videogame. Na verdade, deixa ele ainda melhor, porque não vou estar contribuindo para o crime organizado (Sim, eu vejo as propagandas antipirataria que passam antes dos filmes que a gente loca. Na verdade, eu as vejo porque não consigo encontrar o "menu" logo, mas tanto faz)
Essa semana tem prova de química, física e inglês. Inglês não tá difícil, química tá mais ou menos, só que física tá arrancando o couro! Tenho que estudar até sofrer da hemorragia interna que eu já falei em uma postagem anterior (sim, vou sofrer dela de novo).
Ganhei um convite pra ir pra Caldas Novas, mas é no dia da minha quadrilha, e eu não vou faltar de jeito nenhum. Qualquer coisa, minha mãe me leva pra pousada no outro dia de manhã, e todos ficam felizes.
Enfim, espero que essa semana seja melhor do que as anteriores, e que acabe logo, porque já tô em contagem regressiva pras férias chegarem logo!
há há, até. :*

quarta-feira, 19 de maio de 2010

19 chegou! *-*

Ela é o meu porto seguro, em quem eu mais confio. É quem me ouve, que me aconselha, que me entende. Ela me repreende, mas elogia e sempre esta lá comigo. Por isso hoje eu estou aqui pra ela.
Deixa que eu explico melhor. Hoje, dia 19 de maio, é o dia do aniversário da mulher mais importante da minha vida: minha mãe. Tipo, me criou sozinha, e tudo o que eu sou hoje é por causa dela. Ela me entende. Ela faz tudo por mim. Ela é ela, e ponto final. (Na verdade, seria melhor o ponto e vírgula, porque eu ainda vou falar mais)
Claro, já dei o meu presente de aniversário bem especial e faltei a aula pra passar o dia com ela. Isso é tradição, é raro alguém ir na aula no dia do aniversário aqui nessa casa. Mas isso não é nada se a gente comparar o que ela fez por mim. Tipo, é como comparar uma molécula ao universo, tá ligado?
Essa também é uma postagem de despedida. Despedida desse computador que eu estou usando, que eu acho que foi o primeiro computador da Pré-História, para dar lugar ao computador novo monstruoso (Sério, eu olho pro monitor gigante e eu acho que ele vai me engolir se eu chegar muito perto. É assustador de verdade) computador que chegou aqui em casa ontem (junto com o meu Wii! A-LE-LU-IA).
Enfim, eu queria escrever isso pra homenagear a pessoa mais importante pra mim, que é a melhor mãe do mundo. Ela me ama, e a recíproca é mais do que verdadeira. E disso eu tenho certeza.
No mais, é isso. Ficarei em casa esperando ansiosamente chegar amanhã de manhã para eu poder dizimar a minha escola se alguma providência sobre a prova (esquisita, aberração, assassina, monstruosa) de História do Brasil não for tomada. Mentira. Eu não vou dizimar nada. Ainda.
há há, até. :*

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Equilíbrio Desequilibrado

CHEGOU!!!! (Aleluia! no fundo musical. Ahn, bem, deixa pra lá) CHEGOU O FIM DE SEMANA!!!
É claro que comigo, ele sempre vem meio despedaçado, com algumas incertezas. Essa semana foi a prova de história. Tá bom, O QUE FOI AQUILO? Não vou nem comentar por respeito ao pobre Getúlio Vargas, mas acho que aquela prova não estava normal. A coordenação tirou o capítulo da matéria pra estudar e ele caiu na prova. Eu mereço? ¬¬
Além do que, estou pensando em cancelar o trote de formatura da minha sala. As pessoas não entendem (acho que eu vou ter que desenhar pra eles, mas eu não vou fazer isso) que isso é pra ser uma brincadeira, e não uma idiotice pela qual só alguns devem passar. Outra coisa, tem gente que já tá devendo até a alma. E eu tenho espírito de cobrador. Vê o problema? :@
Mas tudo isso é facilmente ignorado quando se leva em conta que EU FIQUEI EM PRIMEIRO LUGAR NA MINHA SALA (*-*) e que EU FECHEI A PROVA DE GRAMÁTICA MAIS DIFÍCIL DO MUNDO (*-*)! Me chame de convencido ou do que quiser, eu não ligo. Eu ligo que EU FIQUEI TÃO FELIZ (*-*)!
No mais, que semana, viu? Agora eu tenho tarefa me engolindo pra fazer e tenho ainda que ir pra minha aula de inglês amanhã (sábado de manhã cedo. Eu vou pro céu, certeza), almoçar com meu avô e depois ainda ir com o meu grupo todo fazer o trabalho na casa da Glenda. Se você quiser me dar um prêmio, por favor me dê tempo. :s
Enfim, foi uma semana equilibrada. Coisas muito boas compensando coisas muito ruins e tudo vem sendo muito bom. E eu posso ficar tranquilo com as tarefas. Se der, eu faço amanhã, se não der, faço domingo. Ou não, talvez eu vá nadar. AAAH, maldita consciência, por que eu não consigo deixar de fazer uma, só uma tarefa sem me preocupar pra diabo com ela?
há há, até. :*

terça-feira, 11 de maio de 2010

Antítese, por enquanto

PUTZ! Que semana é essa! Primeiro, o meu amado, sagrado, idolatrado e esperado (Na verdade, os únicos atributos verdadeiros de fato são o amado e esperado. E muito esperado) Wii não chega há mais de uma semana. Segundo, tô atolado com tarefas e mais tarefas e ainda mais tarefas pra fazer (A minha teoria é que, como os professores não têm mais uma vida social tão ativa assim, eles querem destruir a nossa). Terceiro, eu tenho prova de história (destruidora e horripilante) e de espanhol (assassina fria e sem piedade) na sexta! Não que sejam tão difíceis (especialmente pra mim, fica a dica :*), mas é que são duas matérias que a gente tem que estudar até os olhos saltarem das órbitas e o cérebro sofrer uma hemorragia letal e saír sangue pelos ouvidos, narinas e boca! (Não se assustem, isso não acontece. Pelo menos eu acho que nunca aconteceu até agora)
Além do que, hoje eu consegui a proeza de me furar (sim, eu consegui mesmo isso. Não que eu tivesse tentado de verdade) e ficar com o grafite preso dentro da minha mão. Quer dizer, eu acho que ele está preso, porque não deu nenhum sinal de vida ou de existência, mas deixou o meu machucado preto.
Some tudo isso ao fato de que ao me deparar com a série House of Night eu simplesmente não consigo parar de ler, e estou fazendo uma coisa que nunca fiz: Deixar acumula tarefa e fazer só na véspera! (Não, eu não sou nerd. Sou só inteligente e responsável, o que quer que isso signifique) Só de dizer isso me sinto sujo.
Enfim, mesmo hoje tendo absolutamente tudo para ser um dia horripilante, eu me animo, porque eu tenho aula de vôlei (não que eu seja bom, mas, acredite, eu tento. Algumas vezes) e vou rever pessoas bastante especiais depois. Então não, eu não estou com o humor pior do que de costume. Estou até feliz demais, se considerarmos as circunstâncias. :)
Enfim, a única coisa que me resta a fazer é esperar até que essa minha estúpida e aparentemente (espero que só aparentemente) interminável vida dicente acabe para a vida de verdade começar. Eu só tenho medo é do que essa vida vai trazer de problemas, já que eu nem consigo contar os meus direito. Mentira, eu é que estou sendo dramático. x.x
há há, até. :*

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Teorema de Garfield

Eu nunca deixei de gostar de segundas-feiras. Nunca, mesmo. (Tá bom, eu deixei sim, mas foram poucas vezes) Sempre foi o dia de rever os amigos, a escola e os professores (até parece que isso é bom, mas tudo bem) e de voltar a rotina de que eu realmente gosto. Mas esse ano as coisas estão diferentes.
Eu não sei se é porque mudei de escola (sim, subi o meu grau de dificuldade, tá ligado?) ou se é porque os professores e amigos são diferentes e tudo, mas esse ano eu posso dizer que entendo o Garfield. Segunda-feira é um verdadeiro pé-no-saco. x.x
Acordei pronto para assassinar o primeiro indivíduo que aparecesse na minha frente só de pensar em rever tudo aquilo de antes, de recomeçar toda a maçante (ou não) rotina de sempre e tudo. Ainda bem que sufoquei minhas tendências psicopáticas, (neologismo de novo) já que esse indivíduo foi a minha mãe, e eu não pretendo ficar sem ela tão cedo. :3
Enfim, fui pra escola. Aguentei a verdadeira tortura e saí de lá correndo quando a aula acabou. Não interessa o que for, nada anima o meu humor numa segunda. Depois de voltar pra casa, as coisas já pareciam mais suaves, mas como nada (falo sério, nada mesmo) que é bom dura muito, o dia logo trouxe sua nuvem negra pra minha cabeça de novo.
Como toda segunda-feira (as malditas segundas-feiras!), no momento eu estou sozinho em casa. Não é que eu não goste de ficar sozinho. Eu gosto, e muito. Mas eu tenho preguiça é do que vem junto de ficar sozinho em casa. (Como lavar a louça, por exemplo. Alguém podia inventar uma máquina que lavasse a louça sozinha. Não, espere! Já inventaram! É que o Brasil, como país atrasado que é, não popularizou as suas vendas)
Agora vou ficar por aqui, desejando humildemente que essa tortura acabe e que as segundas-feiras todas sumam da vida de todos para sempre. Mentira, não sou tão ingênuo assim.
há há, até. :*

domingo, 9 de maio de 2010

Experiência

Tá, um blog é só o que faltava. Twitter, Orkut, Formspring e inúmeros jogos e agora um blog. Não há como evitar, eu adoro a internet e não vou deixar de gostar tão cedo. Tão impressionante e cheia de informações na velocidade de um clique! Nunca vou deixar de me deslumbrar. *-*
Mas o sentido de criar um novo blog (exatamente, eu esqueci a senha do outro. Eu sei, eu também me perguntei: "Como, meu Deus, como?") é pra ver se eu desenvolvo mais e mais a minha criatividade e tal. Tá legal, eu escrevo crônicas, poemas e componho músicas, mas isso não é tudo. Sinto que ainda tem, bem lá no fundo, um pouquinho de inspiração a ser usada aqui.
Enfim, isso foi só uma introdução. O dia foi muito bom, passei com a minha mãe (o que é óbvio, já que é Dia das Mães, dããã) e o pessoal lá da casa da minha madrinha. Não pareceu nada com um domingo, tão tedioso e chato como sempre.
Mas eu não estou aqui pra escrever sobre o meu dia-a-dia e tal. Tô aqui pra escrever sobre o que me surpreende. E olha que sou bem surpreendível (eu sei, tenho tendências neologísticas), então vou escrever bastante.
Enfim, foi até legalzinho escrever isso aqui. Consigo me acostumar a escrever todo dia.
há há, até. :*