Divirtam-se

Essa é a minha vida, sem nenhum exagero. Quer dizer, acho que é meio impossível falar da nossa vida sem exagero.
Esse é o meu dia-a-dia, sempre que eu sinto algum tipo de emoção intensa eu escrevo aqui. Só que eu posso tê-las sempre ou raramente.
Então aí vai, se divirtam!

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Eu sou o fim e o recomeço

Eu sou o fim. Mas não quero sê-lo, no fundo. Acredito que o fim é tão irredutível, tão ríspido, e se possível tão vago. Fim? Fim de quê? Nada termina realmente. Então eu não posso ser o fim. Isso significa que eu não existo?
Não, não pode ser. Eu sou real. Quando me olho no espelho, vejo um reflexo. Sinto dor, tristeza, felicidade. Sinto! Não pode ser verdade, isso! Como eu vou viver daqui pra frente sabendo que eu não existo?
Ah, tive uma ideia. Não preciso ser tão irredutível, tão ríspido e se possível tão vago. Posso ser mais leve, brando e calmo, como um começo. Isso iria totalmente contra a minha suposta existência como Fim, se eu não fosse um recomeço. É como um começo, mas é melhor ainda, pois já se tem experiência! Ou não?
É isso. Eu sou o fim. Só que também sou o recomeço. "RE CO ME ÇO" - Até que soa bem, pra alguém que sempre foi o fim. o fim.