Divirtam-se
Esse é o meu dia-a-dia, sempre que eu sinto algum tipo de emoção intensa eu escrevo aqui. Só que eu posso tê-las sempre ou raramente.
Então aí vai, se divirtam!
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
Happy New Year, Happy New You
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
Porque era Natal
domingo, 12 de dezembro de 2010
Borracha > Corretivo
Mentira. Pelo menos eu penso assim. Acho que na vida conseguimos consertar alguns erros, mesmo aqueles que parecem imperdoáveis, com a ajuda do tempo. O tempo sara, cobre a ferida, deixa ela cicatrizar. Ela nunca sara por completo sem perdão, é claro, mas o tempo ajuda a memória a esquecer.
Acho que conseguimos, sim, apagar alguns de nossos erros. Eles deixam marcas, algumas eternas, é claro, mas nunca algo que não possa ser perdoado. Somos humanos e erramos, merecemos esse direito, ao menos.
Além do tempo, há como passar por cima de erros e decepções do passado se forem substituídas por outros sentimentos, como o amor. Eu, pessoalmente, nunca perdoei alguém porque sentia amor, mas já ouvi falar de muita gente que o fez.
Resumindo, mesmo tendo a chance de consertar nossos erros, nem tudo voltará a ser como antes. Viver é desenhar de caneta com um corretivo vencido ao lado. É horrível, deixa marcas, mas é melhor do que passar por cima sabendo que aquele nó de rabiscos sempre vai ser o defeito da obra. E na ausência de um lápis e uma borracha, é só o que temos.
sábado, 11 de dezembro de 2010
Sei?
domingo, 5 de dezembro de 2010
O Luto das Aranhas
Por fim, ao tardar da noite, termina. Cansada, repousa em um canto, pronta para sentir qualquer movimento ou criatura que encostasse em sua obra. Dorme, como sempre, pronta para reagir ao menor movimento.
Horas depois, sente. O movimento é sutil, então percebe que não é um inseto preso. É algo mais. Algo que nunca vira antes.
Ela o vê, na outra ponta da teia, andando como se fosse feito para resistir à sua perfeita armadilha. Não entende porque ele não para. Não entende porque ele continua vindo. Seria uma ameaça? Não, nada é uma ameaça à imponente viúva-negra e sua peçonha letal. Se ele tentasse algo, ela o mataria.
Então ela entende. Ele fora feito para ela. Ele tem que estar ali, para a cópula e a procriação. O cheiro dela o atraía, e ele fora feito para resistir às ameças que ela representava. E então ela se rende, e vai até ele. Sem tensão, sem medo.
Mas com a certeza de que, no final de tudo, ela terá que matá-lo. Só que ele estava disposto a morrer por ela. Apesar de ela representar o fim de sua vida, a sua atração por ela é maior. Ele se sacrifica para o seu breve prazer e para o futuro da espécie. Sem nem pensar, sem discutir. Ela é o seu passado, presente e futuro. E o futuro dela se resume ao luto. Pra sempre, até a morte, uma viúva negra.
O Fim da Utopia
Percebi que, como todo ser humano, eu erro. Eu grito, eu sofro, eu amo, eu odeio, eu gargalho, eu imagino, eu crio, eu sou. Eu não sou perfeito. Entretanto, mesmo não o sendo, posso me esforçar, não para sê-lo, mas para atingir meu melhor. Nada além ou aquém dos meus limites, mas sempre o máximo que eu puder oferecer.
Dando-me mais valor, pude ver que não sou pequeno. Sou gigante. Sou muito maior do que bastantes pessoas pensam, e não aceito ser subestimado. Críticas, aceito se forem construtivas. Elogios, aceito se forem verdadeiros. Não sou alguém por quem não vale a pena lutar. Sou eu mesmo, original, e ninguém me substitui.
Acho que consegui me mudar tanto que eu mesmo não reconheço o garoto que escreveu os primeiros textos desse blog. Considerem-me novo. Um novo João Antônio, que nasceu pronto pra lutar por suas ideias e objetivos, e defender o que acredita ser o certo.
Enfim, estou renovado. Renovado e sem tempo, pelo menos nos próximos três anos, no mínimo!
ha ha, até! ;*